Tendencias contemporáneas de la culpabilidad: ¿apertura a la realidad social o (re)funcionalización de la dogmática penal?
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Universidad de Montevideo. Facultad de Derecho
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The objective of this research is to question whether the alleged dogmatic openness to social reality in crime functionalism constitutes a rationalization of the system and a guarantor of Human Rights, or merely a (re)functionalization and technocratic (re)legitimisation of the theory of crime. We seek to present the latent functions of functionalist dogmatics, demonstrating that its functionalization, at least in our marginal reality, is problematic, as it does not enable the construction of a liberating criminal dogmatics to contain punitive power, but rather (re)legitimises its use and conceals the real functions of punishment. The importance of the research lies in the commitment to the ethical dilemma and the use of the abstract legal technique from its openness to the data of reality. To fulfil these objectives, we carried out an interpretative analysis of Functionalist Dogmatics, based on the category of Culpability, which appears to be functionally ambiguous when faced with the official discourse and the latent discourse. The guiding principle of this analysis, therefore, is this contradiction itself, which offers the real movement of the object in its operational logic. We adopted the inductive method, which allows us to move from the unknown to what is known by advancing from what is visible (functionalist dogma) to what is invisible (latent functional potential).
El objetivo de esta investigación es cuestionar si la presunta apertura dogmática a la realidad social en el funcionalismo penal constituye una función racionalizadora del sistema y garante de los Derechos Humanos, o simplemente una (re)funcionalización y (re)legitimación tecnocrática de la teoría del delito. Se pretende presentar las funciones latentes del funcionalismo dogmático, demostrando que su funcionalización, al menos en nuestra realidad marginal, es problemática, no permitiendo la construcción de una dogmática penal liberadora para contener el poder punitivo; por el contrario, (re)legitima su uso y encubre las funciones reales de la pena. La importancia de la investigación radica en el compromiso con el dilema ético y el uso de la técnica jurídica abstracta a partir de su apertura a los datos de la realidad. Para cumplir con estos objetivos, se lleva a cabo un análisis interpretativo del Funcionalismo Dogmático, desde la categoría de Culpabilidad, que se muestra funcionalmente ambigua al confrontar el discurso oficial y el discurso latente. El hilo conductor del análisis es, por lo tanto, esta misma contradicción, que proporciona el movimiento real del objeto en su lógica operativa. Se adopta el método inductivo, que permite pasar de lo desconocido a lo conocido al avanzar de lo visible (funcionalismo dogmático) a lo invisible (potencial funcional latente).
O objetivo desta pesquisa é questionar se a suposta abertura dogmática à realidade social no funcionalismo penal constitui uma função racionalizadora do sistema e garante dos Direitos Humanos, ou se é simplesmente uma (re)funcionalização e (re)legitimação tecnocrática da teoria do delito. Pretende-se apresentar as funções latentes do funcionalismo dogmático, demonstrando que sua funcionalização, pelo menos em nossa realidade marginal, é problemática, não permitindo a construção de uma dogmática penal libertadora para conter o poder punitivo; pelo contrário, (re)legitima seu uso e encobre as funções reais da pena. A importância da pesquisa reside no compromisso com o dilema ético e no uso da técnica jurídica abstrata a partir de sua abertura aos dados da realidade. Para cumprir esses objetivos, realiza-se uma análise interpretativa do Funcionalismo Dogmático, a partir da categoria de Culpabilidade, que se mostra funcionalmente ambígua ao confrontar o discurso oficial e o discurso latente. O fio condutor da análise é, portanto, essa mesma contradição, que proporciona o movimento real do objeto em sua lógica operativa. Adota-se o método indutivo, que permite passar do desconhecido ao conhecido ao avançar do visível (funcionalismo dogmático) ao invisível (potencial funcional latente).
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- Revista de Derecho [635]