Interdisciplinary dialogues on the power relations between the technocrats of the Meta River Navigability Project and the Achaguas

Diálogos interdisciplinarios sobre las relaciones de poder que hay entre los tecnócratas del Proyecto de navegabilidad del río Meta y los Achaguas

Diálogos interdisciplinares sobre as relações de poder entre os tecnocratas do Projecto de Navegabilidade do Meta River e o Achaguas

Ver ítem

No hay ficheros asociados a este ítem.

                       
Ver texto completo
                       
Compartir
Exportar citas
Exportar a Mendeley
Estadísticas
Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Humanidades y Educación
Notas
The Achaguas are a Colombian ethnic group living near the Meta River, which since 1980 has been part of a project to restore its commercial navigability. However, it was only in the first decade of the 21st century that the adaptation works began to be implemented, which were carried out in the Achagua territory. Based on the above, the aim of this article is to undertake interdisciplinary dialogues (anthropology, history and philosophy) on the navigability project of the Meta River, in order to analyse the impact of neoliberal technology on the daily life of the Achagua, which structurally enframes nature and seeks to justify and impose itself, through the government of techno-science, as the only valid way to proceed. The analysis of archival documents on the Prior Consultation carried out with the Achaguas for the river adaptation works shows that the indigenous people interpreted the neo-liberal technique from their horizon of understanding and negotiated with the private-state institutions to adjust the project to their needs, in order to respect their bioculture. Therefore, if they have the possibility to co-manage the navigability project, there will be more possibilities of subsistence both for the river and for future generations.

Los achaguas son un grupo étnico colombiano que habita en inmediaciones del río Meta que, desde 1980, hace parte de un proyecto que busca recuperar su navegabilidad comercial. Sin embargo, apenas desde la primera década del siglo XXI comenzaron a ser implementadas las obras de adecuación, que fueron realizadas en el territorio achagua. Con base en lo anterior, el objetivo de este artículo es emprender diálogos interdisciplinarios (antropología, historia y filosofía) sobre el proyecto de navegabilidad del río Meta, para analizar la incidencia de la técnica neoliberal en la vida cotidiana de los achaguas, que emplaza estructuralmente a la naturaleza y busca justificarse e imponerse, mediante el gobierno de la tecno-ciencia, como única forma válida de proceder. El ejercicio de análisis de documentos de archivos sobre la Consulta Previa realizada con los achaguas para las obras de adecuación del río permite apreciar que los indígenas interpretaron la técnica neoliberal desde su horizonte de comprensión y negociaron con las instituciones privado-estatales para ajustar el proyecto a sus necesidades, en pro el respeto a su biocultura. Por eso, si ellos llegan a tener la posibilidad de codirigir el proyecto de navegabilidad, habrá más posibilidades de subsistencia tanto para el río como para las futuras generaciones.

Os Achaguas são um grupo étnico colombiano que vive perto do Meta River, que desde 1980 faz parte de um projecto para restaurar a sua navegabilidade comercial. No entanto, foi apenas na primeira década do século XXI que as obras de adaptação começaram a ser implementadas, as quais foram realizadas no território dos Achaguas. Com base no acima exposto, o objectivo deste artigo é empreender diálogos interdisciplinares (antropologia, história e filosofia) sobre o projecto de navegabilidade do rio Meta, a fim de analisar o impacto da tecnologia neoliberal na vida quotidiana do Achagua, que estruturalmente enquadra a natureza e procura justificar e impor-se, através do governo da tecnociência, como a única forma válida de proceder. A análise dos documentos de arquivo da Consulta Prévia realizada com os Achaguas para os trabalhos de adaptação do rio mostra que os povos indígenas interpretaram a técnica neoliberal do seu horizonte de entendimento e negociaram com as instituições do Estado privado para ajustar o projecto às suas necessidades, a fim de respeitar a sua biocultura. Portanto, se tiverem a possibilidade de co-gerir o projecto de navegabilidade, haverá mais possibilidades de subsistência tanto para o rio como para as gerações futuras.