Offering the womb. Social and philosophical considerations of surrogacy

Ofrecer el vientre. Consideraciones sociales y filosóficas de la gestación subrogada

Oferecendo o útero. Considerações sociais e filosóficas sobre a barriga de aluguel

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Universidad de Montevideo. Facultad de Derecho
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Surrogacy is presented as an assisted reproduction technique that assists certain people who wish to become parents. However, its practice has generated disagreements among feminists. Indeed, liberal feminism, advocating women's autonomy, defends surrogacy as a sign of freedom. In contrast, radical feminists and ecofeminists see the practice as a form of instrumentalisation and exploitation of women. This article seeks to reflect on the social and philosophical implications of surrogacy in order to show what comes from commodifying motherhood and what what can happen to the paternal and maternal-filial bond when techno-scientific logic is introduced into it.

La gestación subrogada se presenta como una técnica de reproducción asistida que asiste a ciertas personas que desean convertirse en padres. No obstante, su práctica ha generado discrepancias entre feministas. En efecto, el feminismo liberal, al abogar por la autonomía de las mujeres, defiende los vientres de alquiler como muestra de libertad. En cambio, feministas radicales y ecofeministas ven esta práctica una forma de instrumentalización y explotación de las mujeres. Este artículo busca reflexionar sobre las implicaciones sociales y filosóficas que supone la maternidad subrogada, para así mostrar lo que se deriva de mercantilizar la maternidad y lo que puede suceder con el vínculo paterno y materno-filial cuando se introduce en él la lógica tecnocientífica.

A barriga de aluguer é apresentada como uma técnica de reprodução assistida que ajuda certas pessoas que desejam ser pais. No entanto, a sua prática tem gerado divergências entre as feministas. De facto, o feminismo liberal, que advoga a autonomia das mulheres, defende a barriga de aluguer como um sinal de liberdade. Em contrapartida, as feministas radicais e as ecofeministas vêem esta prática como uma forma de instrumentalização e exploração das mulheres. Este artigo procura reflectir sobre as implicações sociais e filosóficas da maternidade de substituição, a fim de mostrar o que resulta da mercantilização da maternidade e o que pode acontecer ao vínculo paterno e materno-filial quando nele se introduz a lógica tecnocientífica.
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