Restituir desde el silencio: Nela, 1979 de Juan Trejo como relato de filiación y crónica transicional
Ver ítem
No hay ficheros asociados a este ítem.
Ver texto completo
Autor/es
En
Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Humanidades y Educación
Notas
This article analyzes Nela, 1979 by Juan Trejo as a paradigmatic case of the narrative of affiliation within the framework of transitional literatures. Based on a family microhistory marked by silence, addiction, and loss, it examines how the author reconstructs the absent figure of his older sister, who died in 1979, as part of a postmemorial exercise. Trejo's work is inserted into a narrative tradition that, through archives, subjective research, and the rewriting of trauma, seeks to reconstitute not only an individual story but also the latent tensions in Spain's democratic Transition. The analysis places this chronicle at the intersection of autofiction, testimony, and documentary writing, and in dialogue with the conceptual frameworks of postmemory, the narrative of affiliation, and post-dictatorial political melancholy.
Este artículo analiza Nela, 1979, de Juan Trejo, como un caso paradigmático del relato de filiación en el marco de las literaturas transicionales. A partir de una microhistoria familiar atravesada por el silencio, la adicción y la pérdida, se examinan los modos en que el autor reconstruye la figura ausente de su hermana mayor, fallecida en 1979, como parte de un ejercicio posmemorial. La obra de Trejo se inserta en una tradición narrativa que, a través del archivo, la investigación subjetiva y la reescritura del trauma, busca reconstituir no solo una historia individual sino también las tensiones latentes en la Transición democrática española. El análisis sitúa esta crónica en el cruce entre autoficción, testimonio y escritura documental, y en diálogo con los marcos conceptuales de la posmemoria, la narrativa de filiación y la melancolía política postdictatorial.
Este artigo analisa Nela, 1979, de Juan Trejo, como um caso paradigmático do relato de filiação no contexto das literaturas transicionais. A partir de uma micro-história familiar atravessada pelo silêncio, o vício e a perda, examinam-se as formas pelas quais o autor reconstrói a figura ausente de sua irmã mais velha, falecida em 1979, como parte de um exercício pós-memorial. A obra de Trejo insere-se em uma tradição narrativa que, por meio do arquivo, da investigação subjetiva e da reescrita do trauma, busca reconstituir não apenas uma história individual, mas também as tensões latentes na Transição democrática espanhola. A análise situa esta crônica na encruzilhada entre autoficção, testemunho e escrita documental, em diálogo com os marcos conceituais da pós-memória, da narrativa de filiação e da melancolia política pós-ditatorial.






