«Quiero despertarlos»: el gabinete del doctor Artaud
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Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Humanidades y Educación
Notas
For Paul Ricoeur, Derek Parfit is an excellent archetype of the tradition based on Locke’s identification between memory and identity. This identification, which also eclipses the question of who is subject of the action, allows human identity to be taken into a blind alley, in which only the abandonment is the way of a concern that would appear as an aporia. As Parfit himself states in his work, identity is not what matters! In addition, modern technology and post-human dreams, inspired in 20th century literary fiction, work supported by this identification from empiricism, and seem to reinforce the idea of such coincidence and, in our concept, to impoverish more the notion of memory. In first place, the article focuses on the analysis that Ricoeur makes of the memory trying to enrich its reflection with his hermeneutical perspective. Second, in the contrast to the empirical reduction of memory and in the attempt to suggest some arguments that allow us to take it a little beyond to the biological and psychic data.
La vida de Artaud fue un periplo por las instituciones mentales que dejó profundas huellas en su concepción artística. Desde que entró en contacto con el cuerpo médico y se relacionó con sus psiquiatras se apropió del lenguaje y de las técnicas de estos, llegando a atribuir al poeta la función de terapeuta de una sociedad enferma y decadente a la que solo un arte que recurriera a una crueldad funcional podría curar. Operación quirúrgica, peste y descargas eléctricas son algunas de las metáforas a las que recurrirá para ilustrar la manera de despertar a un público que parecía haber sido hipnotizado por el diabólico doctor Caligari o por su avatar, Adolf Hitler. La figura del Fürher, a quien Artaud siempre afirmó haber conocido personalmente, constituyó para él una especie de doble siniestro que parecía haber desvirtuado sus propias ideas sobre el Teatro de la Crueldad. Frente a unos espectáculos hipnóticos que predisponían a las masas a aceptar una política higienista, racial y eugenésica de una crueldad desconocida, Artaud buscó en la medicina los medios para sanar a una colectividad que había perdido el sentido de la vida y cuyos individuos vagaban por el mundo como si fueran sonámbulos.
Para Paul Ricoeur, Derek Parfit é um excelente representante da tradição baseada na identificação que Locke faz entre memória e identidade. Essa identificação, que também eclipsa a questão de quem da ação, permite que a identidade humana seja levada a um impasse no qual só é viável o abandono de uma preocupação que aparecesse como uma aporia. Como o próprio Parfit afirma em seu trabalho, a identidade não é algo que interessa. Além disso, a tecnologia moderna e os sonhos pós-humanos, inspirados na ficção literária do século XX, funcionam apoiados por essa identificação do empirismo, e parecem reforçar a ideia de tal coincidência e, em nosso conceito, ajudar a empobrecer mais e mais a noção de memória. O artigo enfoca em primeiro lugar a análise que Ricoeur faz da memória tentando enriquecer sua reflexão a partir de uma perspectiva hermenêutica. Em segundo lugar, em contraste com a redução empírica da memória e na tentativa de sugerir alguns argumentos que nos permitem ir um pouco além dos dados biológicos e psíquicos.