Comentario a sentencia sobre eutanasia. Acción de amparo de Ana Estrada Ugarte, contra Ministerio de Salud, Ministerio de Justicia, y Seguro Social de Salud del Perú. Corte Superior de Justicia de Lima, 11er. Juzgado Constitucional. Sentencia del 22-2-202
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Revista de Derecho; Vol. 20 Núm. 39 (2021); 111-143
Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Derecho
Notas
A critical analysis is made of the ruling that accepts the action for protection of constitutional rights of Ana Estrada declaring inapplicable, as unconstitutional, the article of the Criminal Code that criminalizes mercy killing (which prohibits euthanasia). The supposed “right to euthanasia” is considered implicit in the “respect for the dignity” of the “human person”. However, it ends up reducing dignity to factual freedom, denying the equal dignity of every human person, basing euthanasia on the perception of unworthiness. This article distinguishes inherent dignity, equal for every human being, and dignified free acts, pointing out that only the latter are the exercise of the right to freedom. It identifies being or personal existence and life of a human being. From this, the minimum duty of respect for dignity, for life or prohibition to kill, and the minimum essential content of the right to life are considered interchangeable. It concludes the primacy of the right to life over the right to liberty. 

Se realiza un análisis crítico de la sentencia que acoge la acción de amparo de Ana Estrada declarando inaplicable, por inconstitucional, el artículo del Código Penal que tipifica el homicidio piadoso (que prohíbe la eutanasia). El supuesto “derecho a la eutanasia” se lo considera implícito en el “respeto a la dignidad” de la “persona humana”, que es considerada por la Constitución como “fin supremo de la sociedad y del Estado” (Perú, 1993). Pero se termina reduciendo dignidad a libertad fáctica, negando la igual dignidad de toda persona humana, fundando la eutanasia en la percepción de indignidad. En el análisis crítico se distingue dignidad inherente, igual para todo ser humano, y actos libres dignos (los que respetan esa dignidad), señalando que sólo estos son ejercicio de un derecho a la libertad. Se identifica ser o existencia personal y vida de un ser humano. A partir de ello, se consideran intercambiables el deber mínimo de respeto a la dignidad, el deber mínimo de respeto a la vida o prohibición de matar, y el contenido mínimo esencial del derecho a la vida. De allí deduce la primacía del derecho a la vida sobre el derecho a la libertad. 

Realizou-se uma análise crítica da sentença que abarca a ação de amparo de Ana Estrada declarando inaplicável, como inconstitucional, o artigo do Código Penal que tipifica a morte por homicidio misericordioso (que proíbe a eutanásia). O suposto “direito à eutanásia” é considerado no “respeito pela dignidade” da “pessoa humana”, que é estabelecido pela Constituição como o “objetivo supremo da sociedade e do Estado”. Mas acaba por reduzir a dignidade à liberdade factual, negando a igualdade de dignidade a cada pessoa humana, baseando a eutanásia na percepção da indignidade. Na análise crítica é feita uma distinção entre dignidade inerente, igual para todos os seres humanos, e atos livres dignos (aqueles que respeitam essa dignidade), salientando que apenas estes são o exercício de um direito à liberdade. Identifica-se ser ou a existência pessoal e a vida de um ser humano. De este modo, considera-se intercambiável o dever mínimo de respeitar a dignidade, o dever mínimo de respeitar a vida ou a proibição de matar, e o conteúdo mínimo essencial do direito à vida. Disto deduz a supremacia do direito à vida sobre o direito à liberdade.
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