Sentidos del americanismo: debates en torno a Spengler y sus aportes para pensar el lugar de América en la historia
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Humanidades: revista de la Universidad de Montevideo; Núm. 8 (2020): Escuela de Salamanca: doctrinas de la Restitución y de la Esclavitud; 241-268
Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Humanidades y Educación
Notas
The description of the West world in decline, typical of the first postwar period, is interpreted along with the perception of America as a new scenario in history. However, this means various things. Many of the diagnosis about the West world was based on Spengler’s paradigm, which arrived in Argentina through Ernesto Quesada. His reading of German, the dissemination of these ideas in courses, conferences, books and articles, and his signaling of America as a replacement for that world decline helped him to be recognized as a promoter of “Americanism”. However, those readings raised criticism on theoretically and politically controversial aspects. In the article we deal with these debates, reading the critics that appeared in the Revista de Filosofía since 1923. If many of Quesada’s articles were published there, several of the sharpest comments also appeared from the pen of its director and frequent authors. We go through the arguments, reading Quesada and his critics, to notice the conceptual axes through which the debate took place. The objective is to advance in the recognition of some pertinent distinctions when defining the “Americanism” of the 20th.

La descripción de un Occidente en decadencia, propia de la primera posguerra, va de la mano de la valoración de América como nuevo escenario de la historia. No obstante, ello significaba diversas cosas. Mucho del diagnóstico acerca de Occidente se apoyaba en las formulaciones de Spengler, que llegaban a Argentina de la mano de Ernesto Quesada. Su lectura del alemán, la difusión de esas ideas en cursos, conferencias, libros y artículos y, fundamentalmente, su señalamiento de América como reemplazo de aquel mundo en decadencia, le sirvió para ser reconocido como promotor del «americanismo». Sin embargo, aquellas lecturas suscitaron críticas que advertían aspectos teórica y políticamente polémicos. En el artículo nos ocupamos de esos debates, tomando como contendientes de Quesada las intervenciones que aparecieron en la Revista de Filosofía desde 1923. Si muchos de los artículos de Quesada se publicaron allí, varias de las críticas más agudas también y lo hicieron de la mano de su director y de autores frecuentes. Recorremos los argumentos, leyendo a Quesada y a sus críticos, para advertir los ejes conceptuales por los cuales pasaba el debate. El objetivo es avanzar en el reconocimiento de algunas distinciones pertinentes a la hora de definir el «americanismo» de los veinte.

A descrição de um ocidente en decadencia, típica do primeiro período pós-guerra, acompanha a avaliação da América como um novo cenário da história. No entanto, isso significava várias coisas. Grande parte do diagnóstico sobre o Ocidente foi baseada nas formulações de Spengler, que chegaram à Argentina nas mãos de Ernesto Quesada. Sua leitura do alemão, a disseminação dessas idéias em cursos, conferências, livros e artigos e, fundamentalmente, sua sinalização da América como um substituto para aquele mundo em declínio, serviram para que ele fosse reconhecido como um promotor do “americanismo”. No entanto, essas leituras levantaram críticas que alertaram aspectos teóricos e politicamente controversos. No artigo, lidamos com esses debates, tendo como concorrentes de Quesada as intervenções que apareceram no Revista de Filosofía desde 1923. Se muitos dos artigos de Quesada foram publicados ali, várias das críticas mais fortes também e foram feitas pelas mãos do seu diretor e autores frequentes. Analisamos os argumentos, lendo Quesada e seus críticos, para perceber os eixos conceituais pelos quais passava o debate. O objetivo é avançar no reconhecimento de algumas distinções pertinentes ao definir o “americanismo” dos vinte.