Terraformance. Las propuestas germi-nativas del centro rural de arte (CRA)
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Universidad de Montevideo. Facultad de Humanidades y Educación
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This article analyzes some of the proposals by the Centro Rural de Arte, a Buenos Aires platform for artistic projects that has been working since 2008 on the creation of poetics of the earth. To understand this practice, I present what I have named terraforming: aesthetic experiences that bring together concerns for the territory and the environment. These are seminal proposals where nature, rather than being a subject, is an experience of the world that is lived from the body. Returning to the concept of body-territory of Latin American feminisms, I present how the work of the Centro Rural de Arte has delved into a diversity of experiences that include walks, residences, meetings, interviews, compilation of cookbooks, interventions in markets and publications. If the concept of a body without organs proposed by Gilles Deleuze and Félix Guattari served as a metaphor to explain the disorders of post-modernity, through the work of the Centro Rural de Arte we will see how in the 21st century the body becomes organic, interdependent and territorialized, filling itself with affections and sensibilities.
En el presente trabajo se analizan algunas de las propuestas del Centro Rural de Arte, una plataforma de proyectos artísticos ubicada en la provincia de Buenos Aires que desde 2008 ha desarrollado diversas poéticas de la tierra. Para comprender su práctica presento lo que he nombrado como terraformance: experiencias estéticas que reúnen preocupaciones por el territorio y el medioambiente. Se trata de propuestas germi-nativas donde la naturaleza más que ser un tema es una experiencia de mundo que se vive desde el cuerpo. Retomando el concepto de cuerpo-territorio de los feminismos latinoamericanos, presento cómo el trabajo del Centro Rural de Arte ha ahondado en una diversidad de experiencias que incluyen caminatas, residencias, encuentros, entrevistas, recopilación de recetarios de cocina, intervenciones en mercados y publicaciones. Si el concepto de cuerpo sin órganos propuesto por Gilles Deleuze y Félix Guattari, sirvió como metáfora para explicar los trastornos de la posmodernidad; a través del trabajo del Centro Rural de Arte vemos cómo en el siglo XXI el cuerpo se vuelve orgánico, interdependiente y territorializado, llenándose de afectos y sensibilidades.
No presente obra analisam-se algumas das propostas do Centro Rural de Arte, uma plataforma de Buenos Aires para projetos artísticos que trabalha desde 2008 na criação de poéticas da terra. Para compreender sua prática, apresento o que chamei terraformance: experiências estéticas que reúnem preocupações pelo território e pelo meio ambiente. São propostas germi-nativas, onde a natureza, mais do que um sujeito, é uma experiência do mundo que se vive pelo corpo. Voltando ao conceito de corpo-território dos feminismos latino-americanos, explico como o trabalho do Centro Rural de Arte aprofundou-se numa diversidade de experiências que incluem caminhadas, residências, encontros, entrevistas, compilação de livros de receitas, intervenções em mercados e publicações. Se o conceito do corpo sem órgãos, proposto por Gilles Deleuze et Félix Guattari, serviu de metáfora para explicar as desordens da pós-modernidade, através do trabalho do Centro Rural de Arte vemos como no século XXI o corpo se tornaorgânico, interdependente e territorializado, preenchendo-se de afetos e sensibilidades biopoéticas.