El aborto no es un derecho constitucional. Una sentencia histórica del Tribunal Supremo De Estados Unidos
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Revista de Derecho; Vol. 21 Núm. 42 (2022); 171-192
Editor
Universidad de Montevideo. Facultad de Derecho
Notas
The Supreme Court of the United States issued on June 24, 2022, a historic ruling in the Dobbs case, relating to the right to life and especially, to the issue of abortion. The majority opinion of five of the judges -against three who expressed their dissent and a differentiated opinion of Chief Justice Roberts- overruled the pronouncements of the Roe (1973) and Casey (1992) cases, which for almost half a century made it possible to consider that there was a constitutional right to abortion under the federal Constitution. The majority proved the non-existence of a supposed constitutional right to abortion and set new standards in the matter. It also returned to the People the decision on an issue of maximum moral and ethical relevance. The commented sentence works especially on the issue of implicit constitutional rights and has practically universal projection.

El Tribunal Supremo de los Estados Unidos expidió el 24 de junio de 2022, una histórica sentencia en el caso Dobbs, relativa al derecho a la vida y muy especialmente, a la cuestión del aborto. La opinión mayoritaria de cinco de los jueces, contra tres que expresaron su disidencia y una opinión diferenciada del Presidente Roberts, invalidó los pronunciamientos de los casos Roe (1973) y Casey (1992), que durante casi medio siglo posibilitaron considerar que existía un derecho constitucional al aborto según la Constitución federal. La mayoría acreditó la inexistencia de un supuesto derecho constitucional a abortar y sentó nuevos estándares en la materia. También devolvió al Pueblo la decisión sobre un tema de máxima relevancia moral y ética. La sentencia comentada trabaja especialmente la cuestión de los derechos constitucionales implícitos y tiene proyección prácticamente universal.

A Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América proferiu, em 24 de junho de 2022, decisão histórica no caso Dobbs, relativa ao direito à vida e, principalmente, à questão do aborto. A opinião majoritária de cinco dos juízes, contra três que se manifestaram dissidentes e opinião diferenciada do Chefe de Justiça Roberts, invalidou os pronunciamentos dos casos Roe (1973) e Casey (1992), que por quase meio século permitiram consideram que havia um direito constitucional ao aborto na Constituição Federal. A maioria acreditou a inexistência de um suposto direito constitucional ao aborto e estabeleceu novos parâmetros na matéria. Também devolveu ao Povo a decisão sobre uma questão de máxima relevância moral e ética. A sentença comentada trabalha especialmente na questão dos direitos constitucionais implícitos e tem projeção praticamente universal.
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